Eu estou depois das tempestades.
Eu estou depois das tempestades.
Eu estou depois das tempestades.
Não, não sou a bonança. Sou aquilo que fica, aquilo que sobra, aquilo que resta. Aquilo que ainda está em suspenso, ar arfante, na espera de que o sol o acalme.
Eu estou ainda, depois de tudo o que passou. E sou.
Não mais aquela contra moinhos de vento.
Talvez aquela dentro do barco do velho. Aquela que encara a solidão e que ainda puxa o peixe pra dentro do barco.
Nenhum farol me cega mais.
Alguma poesia antes de dormir
Há 7 anos
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