quarta-feira, 25 de junho de 2008

Pernas, pra que te quero?

Vim caminhando desde longe. No trajeto, avistei um homem sobre muletas, avaliei a fraqueza de suas pernas e ponderei sobre os caminhos que escolheu para perder a potência delas. Passei por ele, que me falou uma indecência:
- Grhumrsc... peituda.
Cretino. Como ousa me fazer essa promessa vazia, como se tivesse pernas para me comer do jeito que meus peitos exigem que eu seja comida? Assuma que sou só o ingrediente de uma bela bronha.

Um comentário:

Lua disse...

Tão ruim quanto a promessa vazia de não poder comer como devia, é a promessa vazia de que amará como deve ser amada...

Uma das duas, pelo menos, resolve-se com mais facilidade - é o que dizem, né? Pena que comigo meu ponto G é o coração e daí...

beijos!