Vim caminhando desde longe. No trajeto, avistei um homem sobre muletas, avaliei a fraqueza de suas pernas e ponderei sobre os caminhos que escolheu para perder a potência delas. Passei por ele, que me falou uma indecência:
- Grhumrsc... peituda.
Cretino. Como ousa me fazer essa promessa vazia, como se tivesse pernas para me comer do jeito que meus peitos exigem que eu seja comida? Assuma que sou só o ingrediente de uma bela bronha.
Alguma poesia antes de dormir
Há 7 anos
Um comentário:
Tão ruim quanto a promessa vazia de não poder comer como devia, é a promessa vazia de que amará como deve ser amada...
Uma das duas, pelo menos, resolve-se com mais facilidade - é o que dizem, né? Pena que comigo meu ponto G é o coração e daí...
beijos!
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